sábado, 6 de junho de 2020

NOSSA SENHORA, MÃE DE TODOS OS POVOS - 2


"Pois todos quantos em Cristo fostes batizados, de Cristo vos revestistes. Não há judeu nem grego, escravo ou livro, homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e plenos herdeiros de acordo com a Promessa. (Gálatas 3, 27-29)


NOSSA SENHORA DE CZESTOCHOWA




A imagem de Nossa Senhora de Czestochowa é a mais venerada relíquia da Polônia, sendo um dos símbolos nacionais. 

Conforme a tradição o quadro seria uma cópia de uma pintura original feita por São Lucas. O Evangelista teria pintado a Virgem Maria com o Menino Jesus em uma tábua de cedro, durante as muitas visitas que teria feito a Maria para escutar a história da infância do Menino. 

Mais tarde o quadro teria sido dado por Santa Helena ao imperador Constantino. Ele teria ficado com o quadro por algum tempo e espalhado cópias por vários lugares do império. Uma dessas cópias seria a de Nossa Senhora de Czestochowa que fora trazida da Rússia pelo príncipe Ladislau depois de ter recebido dela uma grande graça. 

No ano de 1430 a Polônia foi invadida por saqueadores hussitas. Na ocasião um chefe dos invasores teria golpeado a face da imagem com dois golpes de espada. 

Conta-se também que a imagem foi restaurada mas as cicatrizes não desapareceram. Depois, um  incêndio escureceu os pigmentos da imagem. Daí ela ter passado a ser chamada de Nossa Senhora Negra de Czestochowa.

A imagem é reverenciada porque se considera que foi graças a ela que houve a miraculosa salvação do Monastério de Jasna Gora (Montes Claros) durante a invasão protestante sueca de 1655. O exército invasor avançou até o Monastério, onde monges e voluntários alternavam orações e batalhas, sustentando o cerco por um mês e alterando o curso da guerra. 

Atualmente o Monastério é o centro de peregrinações mais importante do país, sendo uma tradição no país visitá-la uma vez ao ano. 

Nota: o texto foi adaptado a partir das fontes abaixo. 











NOSSA SENHORA DO BOM PARTO


Os títulos de Nossa Senhora do "Bom Parto" e do "Bom Sucesso" nasceram aos pés da Virgem Negra de Paris, venerada na antiga igreja Saint-Etienne-des-Grés, capital francesa. Invocar a proteção da Ma~e durante a gestação e parto é o que toda família cristã sempre fez ao longo dos séculos

O culto à Virgem do Bom Parto é uma das mais tradicionais devoções da França, Espanha e Portugal, que se espalhou por muitas outras nações.

Nos registros das primeiras igrejas cristãs, encontramos muitas indicações sobre estátuas e pinturas da virgem com a pele negra. Na Antiguidade, a cor preta em símbolos religiosos, era sinal de fertilidade. Um sinal que a primitiva arte cristã manteve, para invocar a fertilidade física e espiritual de Maria, Mãe de Deus e nossa. 

A imagem de Maria da igreja de Paris foi esculpida em pedra negra e data do século XI. Considerada milagrosa, é diante dela que acorrem constantes peregrinações de devotos. Nossa Senhora do Bom Parto é especialmente invocada nas ocasiões de tragédias pessoais e públicas. Aos seus pés, o Padre Cláudio Poullart dês Places, junto como doze companheiros pobres, fundou a Congregação do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria, em 1703. A congregação dos padres espiritanos cresceu rapidamente e, orar diante da Virgem Negra de Paris, era sinal da primeira consagração.  

Outras personalidades importantes foram rezar aos pés de Nossa Senhora do Bom parto, em Paris: São Domingos de Gusmão, São Tomás de Aquino, São Francisco de Sales, Sofia Barrat, S. Vicente de Paulo, que colocou sob a proteção da Virgem Negra a sua grande obra de caridade e os seus institutos e, mais recentemente, S. João Bosco. 


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