segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A TIBIEZA E OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

 

Pe. Francisco Faus






Esposa do Espírito Santo,

Mãe da Divina Graça!

Fazei-nos compreender que as alegrias de Deus,

que ninguém pode tirar,

só podem ser usufruídas

pelas almas que se empenham em viver a sério

a santidade a que Jesus nos chamou:

Sede pois perfeitos,

Como é perfeito vosso Pai que está nos céus.



Fazei-nos entender, Mãe nossa,

que essas alegrias,

intimamente unidas

à paz que o mundo não pode dar,

são fruto do Espírito Santo

-Que é o Amor no seio da Trindade -,

da docilidade à sua Graça, às suas inspirações

e, sobretudo, aos seus sete Dons. 


(...)


Por isso Mãe, nós vos pedimos:

- Não permitais que esse fogo se apague.

Livrai-nos do desleixo espiritual,

da moleza consentida, 

da displicência nas coisas de Deus,

da piedade formal e do dever rotineiro, 

da indiferença para com o próximo,

a convivência disfarçada com as tentações,

do desejo mascarado de tirar uma lasquinha

de cada um dos sete pecados capitais


(...)


Ajudai-nos a entender especialmente, Mãe

- nesta meditação que agora iniciamos -,

que a primeira coisa

que a tibieza "afoga" na alma do cristão

- quando atraiçoamos o Amor

são os sete dons do Espírito Santo.



Os sete Dons, Senhora!

Eles são os sete sopros do Amor da Trindade

que enfunam as velas das almas em Graça

e a dirigem, veloz, para Deus

Elas são as brisas do Céu que,

suave e fortemente

impelem as velas do barco da alma,

sempre que a alma a elas se abra, generosa, 

e se deixe guiar, transparente,

como um diamante puro de três faces:

a fé, a esperança e o amor.


Fonte: A tibieza e os dons do Espírito Santo, Faus, Francisco - São Paulo, Quadrante, 2006, p. 8-10.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário