segunda-feira, 12 de agosto de 2024

SER CONHECIDOS COMO PESSOAS ALEGRES

 12.08.24


ENTREVISTA COM O PRELADO DO OPUS DEI

El Mercúrio:

– O Opus Dei costuma ser caracterizado por três adjetivos: conservador, poderoso e hermético. Por que isso acontece? Que adjetivos o senhor gostaria que fossem utilizados para caracterizar o Opus Dei e seu trabalho?

D. Fernando começa por dizer que "todo mundo pode ter suas opiniões sobre a Obra e nisso entram fatores subjetivos e objetivos. A seguir responde à segunda parte da pergunta: 

"(...) De certo modo. cada membro é responsável da tarefa de tornar a Obra mais conhecida, vivendo a própria vocação de maneira autêntica. É algo de grande e maravilhoso, embora eu entenda que seja necessária uma perspectiva de fé para compreendê-la em profundidade. Em todo caso, creio que, humanamente falando, quem conhece de perto o Opus Dei será capaz de reconhecer pessoas normais, com virtudes e defeitos. Gostaria que fossemos conhecidos como pessoas alegres, simples e serenas, pacíficas, de fácil amizade, de mente aberta e compreensivas. Também gostaria que se reconhecesse a variedade dos fiéis do Opus Dei, e não apenas os poucos que adquirem certa relevância pública. Isso mostraria que todos e cada um lutam para viver plenamente a fé, convivendo com suas próprias deficiências e tentando colocar seus talentos a serviço da família, dos amigos e da sociedade

– O que o senhor definiria como a contribuição do Opus Dei para a vida da Igreja?

– A principal contribuição do Opus Dei é acompanhar os leigos (98% de seus membros) para que se tornem protagonistas da missão evangelizadora da Igreja no meio do mundo, um a um. Os leigos não são meros receptores ou atores secundários, mas protagonistas da evangelização, que podem levar o calor e a amizade de Cristo onde são mais necessários: às salas de aula, às cidades, aos campos de futebol, aos hospitais, aos escritórios, às famílias, aos pobres e aos ricos... a todos. É um trabalho de acompanhamento espiritual, de vivificação cristã, que evita interferir em suas legítimas escolhas terrenas: a atuação dos membros na sociedade, com seus acertos e erros, será responsabilidade deles, não da Igreja ou do Opus Dei. Atribuir ao Opus Dei as iniciativas políticas, empresariais ou sociais de seus fiéis seria clericalismo.

Fonte: Veja a entrevista completa  no link: https://opusdei.org/pt-br/article/entrevista-com-o-prelado-gostaria-que-fossemos-conhecidos-como-pessoas-alegres/