domingo, 16 de setembro de 2012

OS MÁRTIRES DE HOJE



É com grande alegria que divulgamos o lançamento do livro 
Os Mártires de Hoje




Autores: Pe. Paulo Ricardo. de A. Júnior
               Paulo Henrique de Oliveira

Descrição: A primeira parte desta obra trata da teologia do martírio, seu significado e sua importância como exemplo cristão para os dias atuais, de acordo com a espiritualidade católica.

A abordagem é simples e franca, como uma conversa familiar, buscando entender de que maneira podemos nos santificar na vida diária e aceitar com serenidade as dificuldades encontradas nas pequenas coisas, por amor a Deus, Nosso Senhor. O martírio diário, essencial na vida do cristão e inspirado no mais puro amor, ajudou muitas almas a terem forças suficientes para darem suas vidas pela Fé Católica.

Na segunda parte são apresentadas a vida e a morte de um grupo seleto de mártires do século XX em seus devidos contextos históricos. O objetivo é mostrar, através de seus luminosos exemplos, que morrer confessando a fé não é algo incomum, nem tampouco inacessível para quem realmente ama Cristo.

Preço Unitário: R$19,50   


Ficha Técnica:
Número de Páginas: 120
Editora: Ecclesiae    http://www.ecclesiae.com.br/
Idioma: Português
ISBN: 978-85-63160-25-6
Dimensões do Livro: 17,5 x 11,8 cm


Ao nosso querido filho, Paulo Henrique de Oliveira, desejamos muito sucesso nessa nova empreitada. Que Deus abençoe a você e ao Pe. Paulo Ricardo por todo bem que venham a fazer através da leitura desses que são verdadeiros modelos de vida para todos nós: os mártires da Igreja Católica.

Valter e Sonia Rosalia 

MANISFESTO PRO VIDA







Recebemos do amigo Ivanaldo Santos a declaração abaixo. É mais um importante documento em defesa da vida e da dignidade humana.


Declaração do VII Encontro Nacional de Movimentos em Defesa da Vida e da Família


Nós, participantes do VII Encontro Nacional de Movimentos em Defesa da Vida e da Família realizado em Brasília de 7 a 9 de setembro de 2012,
CONSTATAMOS:


1.     O crescente favorecimento da causa abortista pelo Governo Federal, em desconformidade com o compromisso assumido pela então candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, com os eleitores, em 2010.

2.     A lamentável nomeação da Sra. Eleonora Menicucci, defensora e praticante confessa do aborto, para o cargo de Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres.

3.     A celebração de contrato entre a União Federal e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), prorrogado pelo atual Governo[1], assim como a manutenção do grupo GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto), criado com a finalidade de promover a despenalização do aborto no país.

4.     O plano do Ministério da Saúde, noticiado pela imprensa, de instruir as mulheres como fazer o aborto por meio de uma cartilha e de uma central de telefone em âmbito nacional pelo SUS; de elaborar uma Norma Técnica, e de liberar o comércio de abortivos nas farmácias, usando como pretexto a “redução de danos”.

5.     O açodamento com que foi preparado o anteprojeto de Código Penal, com audiências públicas não representativas da sociedade, e a sua conversão imediata em projeto de lei (PLS 236/2012) pelo Senador José Sarney, sem que fosse dado tempo suficiente ao povo para enviar sugestões e críticas.

6.     A presença de inúmeros erros técnicos e de conteúdo no PLS 236/2012, dificilmente corrigíveis por meio de emendas durante o processo legislativo.

7.     A descriminalização do aborto, da eutanásia, do suicídio assistido, da clonagem, da manipulação e comércio de embriões, da prostituição infantil a partir de doze anos, do uso pessoal de drogas e do terrorismo praticado por movimentos sociais, entre outras infâmias previstas pelo PLS 236/2012.

8.     A promoção e a exaltação do homossexualismo, o cerceamento da liberdade de expressão e a instauração da perseguição religiosa presentes no mesmo projeto por meio da incriminação da chamada “homofobia”.

9.     A crescente invasão de competência do Congresso Nacional pelo Supremo Tribunal Federal que, à revelia da Constituição, reconheceu a validade da “união estável” de pessoas do mesmo sexo e o aborto de crianças anencéfalas.


SOLICITAMOS

1.     Ao Congresso Nacional, que, por meio de decreto legislativo, suste as referidas decisões da Suprema Corte.

2.     Aos senadores e deputados federais, que rejeitem todas as cláusulas antivida e antifamília presentes no PLS 236/2012

3.     Aos eleitores, que apóiem os candidatos comprometidos com a defesa da vida e da família e que neguem seu voto a políticos e partidos comprometidos com o aborto e o homossexualismo, entre os quais se destaca o Partido dos Trabalhadores.

4.     Aos educadores, que rejeitem as cartilhas e livros que, a pretexto de proteger a saúde do adolescente e oferecer “educação” sexual, corrompem a infância e a juventude.

5.     Aos médicos e outros profissionais de saúde, para que resistam às políticas pró-aborto do governo, mantendo-se fieis ao juramento de Hipócrates.

6.     Aos líderes religiosos, que instruam o povo a eles confiado acerca de tudo o que foi referido acima.


Brasília, 9 de setembro de 2012.

ABRACEH – Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família
Associação Nacional Mulheres pela Vida
Associação Nacional Pró-vida e Pró-família
Associação Theotokos - Guarulhos-SP
Comunidade Católica Totus Mariae - São Carlos-SP
Frente Integralista Brasileira (FIB)
Instituto Eu Defendo - RJ
Instituto Juventude pela Vida - SP
Instituto Vera Fides - RJ
Movimento Ação e Vida - RJ
Movimento em Defesa da Vida do Rio de Janeiro
Movimento Sacerdotal Mariano - São José dos Campos-SP
Movimento Teologia do Corpo
Pró-Vida de Anápolis - GO

IGUALDADE DE GÊNERO OU FALSA IDENTIDADE






                                                                             Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada



Se se permite, tão facilmente e totalmente grátis, a mudança de gênero, por que não também a de espécie?

Quem viveu conscientemente o 25 de Abril, talvez ainda conserve, entre outras recordações, a lembrança de uma canção revolucionária em que, a páginas tantas, se badalava: "Uma gaivota, voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar".



Como nunca mais ouvi aquela melodiosa voz, temi que, embalada por um tão sugestivo texto, a dita cançonetista tivesse mesmo voado para parte incerta. Ou que, tendo desafiado as leis da gravidade, a experiência lhe tivesse sido fatal. Felizmente nenhuma destas hipóteses se confirmou, pelo que é de supor que ainda esteja disponível para ser de novo a voz do PREC, ou seja, do processo revolucionário em curso. A sua histórica balada é, com efeito, um magnífico hino à nova e subversiva política da identidade de gênero em que o anterior Governo, à falta de mais urgente e necessária reforma social, tão entusiasticamente se empenhou, depois de ter empenhado, com indiscutível êxito, o país.


Entende-se modernamente que a identidade pessoal não deve ser aferida por circunstâncias objetivas, como eram antigamente o sexo, a idade, a altura e o peso, mas sim por um ato libérrimo da vontade de cada qual. Assim, se um macho quer ser oficialmente fêmea, o Estado obedece ao capricho do cidadão e falsifica, a seu bel-prazer, o respectivo registo de identidade. Portanto, pela mesma razão, se uma septuagenária, de um metro de estatura e pesando cinco arrobas, quiser ser oficialmente uma menina de vinte anos, de um metro e setenta e quarenta quilos, também deveria poder sê-lo, se de fato se sente tão jovem, alta e leve quanto o dito sujeito se acha feminino. Ou será que o faz-de-conta é válido para o sexo, mas já não para a idade, a altura e o peso?

Mas, se se permite, tão facilmente e totalmente grátis, a mudança de gênero, por que não também a de espécie?! Se o sexo já não é algo objetivo e predeterminado geneticamente, por que o há de ser a natureza? Se a mulher pode "virar" homem e vice-versa, por uma simples declaração de vontade, por que não pode ser alguém, como Fernão Capelo, gaivota?!

Quem não gostaria de obter, oficialmente, o estatuto jurídico de ave protegida?! Não passarinho, que releva alguma inferioridade, nem passarão, que sugere algum governante ou administrador de empresa pública, mas pássaro, como a gaivota da canção, para ser livre, livre de voar! Para além da isenção de impostos e a inimputabilidade penal, a condição aviária tem grandes vantagens também ao nível da viação que, neste caso, passa a ser, muito propriamente, aviação.

A estas e outras razões gerais tenho a acrescentar uma gratificante experiência pessoal quase-aviária. No ano passado, ao sofrer um acidente, tive que esperar pela ambulância, no mesmo lugar, cerca de uma hora. Porém, quando na urgência do hospital me colocaram uma pulseira colorida, fui logo objeto dos mais extremosos e diligentes cuidados médicos. Enquanto ser humano, mereci pouca atenção, mas assim que, graças à bendita pulseira, me confundiram com uma ave, beneficiei de imediato da principesca proteção dispensada às espécies em vias de extinção. Uma pessoa pode ser negligenciada e até impunemente morta antes de nascer, mas um animal protegido não pode ser maltratado. Moral da história: humano nunca mais! Ser ave é que é o negócio!

Um slogan revolucionário exigia: 25 de Abril sempre! Não chegamos a tanto, mas, de certo modo, pode-se dizer que agora, graças à famigerada igualdade de gênero, todos os dias são dias de 1 de Abril, porque são dias de mentiras. Talvez não fosse despropositado criar um dia anual da verdade, em que cada qual, mais por via de exceção do que por regra, seja, muito originalmente, o que de fato é.

Gonçalo Portocarrero de Almada in ‘Público’ do dia 29.08.2011