domingo, 30 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
OS MÁRTIRES DE HOJE
É com grande alegria que divulgamos o lançamento do livro
Os Mártires de Hoje
Autores: Pe. Paulo Ricardo.
de A. Júnior
Paulo Henrique de Oliveira
Descrição: A primeira parte
desta obra trata da teologia do martírio, seu significado e sua importância
como exemplo cristão para os dias atuais, de acordo com a espiritualidade
católica.
A abordagem é simples e
franca, como uma conversa familiar, buscando entender de que maneira podemos
nos santificar na vida diária e aceitar com serenidade as dificuldades
encontradas nas pequenas coisas, por amor a Deus, Nosso Senhor. O martírio
diário, essencial na vida do cristão e inspirado no mais puro amor, ajudou muitas
almas a terem forças suficientes para darem suas vidas pela Fé Católica.
Na segunda parte são
apresentadas a vida e a morte de um grupo seleto de mártires do século XX em
seus devidos contextos históricos. O objetivo é mostrar, através de seus luminosos
exemplos, que morrer confessando a fé não é algo incomum, nem tampouco
inacessível para quem realmente ama Cristo.
Preço Unitário: R$19,50
Ficha Técnica:
Número de Páginas: 120
Idioma: Português
ISBN: 978-85-63160-25-6
Dimensões do Livro: 17,5 x
11,8 cm
Ao nosso querido filho, Paulo Henrique de Oliveira, desejamos muito sucesso nessa nova empreitada. Que Deus abençoe a você e ao Pe. Paulo Ricardo por todo bem que venham a fazer através da leitura desses que são verdadeiros modelos de vida para todos nós: os mártires da Igreja Católica.
Valter e Sonia Rosalia
MANISFESTO PRO VIDA
Recebemos do amigo Ivanaldo Santos a declaração abaixo. É mais um
importante documento em defesa da vida e da dignidade humana.
Declaração do VII Encontro Nacional de Movimentos em Defesa da Vida e da
Família
Nós, participantes do VII Encontro Nacional de Movimentos em Defesa da
Vida e da Família realizado em Brasília de 7 a 9 de setembro de 2012,
1. O
crescente favorecimento da causa abortista pelo Governo Federal, em
desconformidade com o compromisso assumido pela então candidata à Presidência
da República, Dilma Rousseff, com os eleitores, em 2010.
2. A
lamentável nomeação da Sra. Eleonora Menicucci, defensora e praticante confessa
do aborto, para o cargo de Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres.
3. A
celebração de contrato entre a União Federal e a Fundação Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ), prorrogado pelo atual Governo[1],
assim como a manutenção do grupo GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto), criado
com a finalidade de promover a despenalização do aborto no país.
4. O plano
do Ministério da Saúde, noticiado pela imprensa, de instruir as mulheres como
fazer o aborto por meio de uma cartilha e de uma central de telefone em âmbito
nacional pelo SUS; de elaborar uma Norma Técnica, e de liberar o comércio de
abortivos nas farmácias, usando como pretexto a “redução de danos”.
5. O
açodamento com que foi preparado o anteprojeto de Código Penal, com audiências
públicas não representativas da sociedade, e a sua conversão imediata em
projeto de lei (PLS 236/2012) pelo Senador José Sarney, sem que fosse dado
tempo suficiente ao povo para enviar sugestões e críticas.
6. A
presença de inúmeros erros técnicos e de conteúdo no PLS 236/2012, dificilmente
corrigíveis por meio de emendas durante o processo legislativo.
7. A
descriminalização do aborto, da eutanásia, do suicídio assistido, da clonagem,
da manipulação e comércio de embriões, da prostituição infantil a partir de
doze anos, do uso pessoal de drogas e do terrorismo praticado por movimentos
sociais, entre outras infâmias previstas pelo PLS 236/2012.
8. A
promoção e a exaltação do homossexualismo, o cerceamento da liberdade de
expressão e a instauração da perseguição religiosa presentes no mesmo projeto
por meio da incriminação da chamada “homofobia”.
9. A
crescente invasão de competência do Congresso Nacional pelo Supremo Tribunal
Federal que, à revelia da Constituição, reconheceu a validade da “união
estável” de pessoas do mesmo sexo e o aborto de crianças anencéfalas.
SOLICITAMOS
1. Ao
Congresso Nacional, que, por meio de decreto legislativo, suste as referidas decisões
da Suprema Corte.
2. Aos
senadores e deputados federais, que rejeitem todas as cláusulas antivida e
antifamília presentes no PLS 236/2012
3. Aos
eleitores, que apóiem os candidatos comprometidos com a defesa da vida e da
família e que neguem seu voto a políticos e partidos comprometidos com o aborto
e o homossexualismo, entre os quais se destaca o Partido dos Trabalhadores.
4. Aos
educadores, que rejeitem as cartilhas e livros que, a pretexto de proteger a
saúde do adolescente e oferecer “educação” sexual, corrompem a infância e a
juventude.
5. Aos
médicos e outros profissionais de saúde, para que resistam às políticas
pró-aborto do governo, mantendo-se fieis ao juramento de Hipócrates.
6. Aos
líderes religiosos, que instruam o povo a eles confiado acerca de tudo o que
foi referido acima.
Brasília, 9 de setembro de 2012.
ABRACEH – Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família
Associação Nacional Mulheres pela Vida
Associação Nacional Pró-vida e Pró-família
Associação Theotokos - Guarulhos-SP
Comunidade Católica Totus Mariae - São Carlos-SP
Frente Integralista Brasileira (FIB)
Instituto Eu Defendo - RJ
Instituto Juventude pela Vida - SP
Instituto Vera Fides - RJ
Movimento Ação e Vida - RJ
Movimento em Defesa da Vida do Rio de Janeiro
Movimento Sacerdotal Mariano - São José dos Campos-SP
Movimento Teologia do Corpo
Pró-Vida de Anápolis - GO
IGUALDADE DE GÊNERO OU FALSA IDENTIDADE
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
Se se permite, tão facilmente e totalmente grátis, a mudança de gênero, por que não também a de espécie?
Quem viveu conscientemente o
25 de Abril, talvez ainda conserve, entre outras recordações, a lembrança de
uma canção revolucionária em que, a páginas tantas, se badalava: "Uma
gaivota, voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres,
somos livres de voar".
Como nunca mais ouvi aquela
melodiosa voz, temi que, embalada por um tão sugestivo texto, a dita
cançonetista tivesse mesmo voado para parte incerta. Ou que, tendo desafiado as
leis da gravidade, a experiência lhe tivesse sido fatal. Felizmente nenhuma
destas hipóteses se confirmou, pelo que é de supor que ainda esteja disponível
para ser de novo a voz do PREC, ou seja, do processo revolucionário em curso. A
sua histórica balada é, com efeito, um magnífico hino à nova e subversiva
política da identidade de gênero em que o anterior Governo, à falta de mais
urgente e necessária reforma social, tão entusiasticamente se empenhou, depois
de ter empenhado, com indiscutível êxito, o país.
Entende-se modernamente que
a identidade pessoal não deve ser aferida por circunstâncias objetivas, como
eram antigamente o sexo, a idade, a altura e o peso, mas sim por um ato
libérrimo da vontade de cada qual. Assim, se um macho quer ser oficialmente
fêmea, o Estado obedece ao capricho do cidadão e falsifica, a seu bel-prazer, o
respectivo registo de identidade. Portanto, pela mesma razão, se uma
septuagenária, de um metro de estatura e pesando cinco arrobas, quiser ser
oficialmente uma menina de vinte anos, de um metro e setenta e quarenta quilos,
também deveria poder sê-lo, se de fato se sente tão jovem, alta e leve quanto o
dito sujeito se acha feminino. Ou será que o faz-de-conta é válido para o sexo,
mas já não para a idade, a altura e o peso?
Mas, se se permite, tão
facilmente e totalmente grátis, a mudança de gênero, por que não também a de
espécie?! Se o sexo já não é algo objetivo e predeterminado geneticamente, por
que o há de ser a natureza? Se a mulher pode "virar" homem e
vice-versa, por uma simples declaração de vontade, por que não pode ser alguém,
como Fernão Capelo, gaivota?!
Quem não gostaria de obter,
oficialmente, o estatuto jurídico de ave protegida?! Não passarinho, que releva
alguma inferioridade, nem passarão, que sugere algum governante ou
administrador de empresa pública, mas pássaro, como a gaivota da canção, para
ser livre, livre de voar! Para além da isenção de impostos e a inimputabilidade
penal, a condição aviária tem grandes vantagens também ao nível da viação que,
neste caso, passa a ser, muito propriamente, aviação.
A estas e outras razões
gerais tenho a acrescentar uma gratificante experiência pessoal quase-aviária.
No ano passado, ao sofrer um acidente, tive que esperar pela ambulância, no
mesmo lugar, cerca de uma hora. Porém, quando na urgência do hospital me
colocaram uma pulseira colorida, fui logo objeto dos mais extremosos e
diligentes cuidados médicos. Enquanto ser humano, mereci pouca atenção, mas
assim que, graças à bendita pulseira, me confundiram com uma ave, beneficiei de
imediato da principesca proteção dispensada às espécies em vias de extinção.
Uma pessoa pode ser negligenciada e até impunemente morta antes de nascer, mas
um animal protegido não pode ser maltratado. Moral da história: humano nunca mais!
Ser ave é que é o negócio!
Um slogan revolucionário
exigia: 25 de Abril sempre! Não chegamos a tanto, mas, de certo modo, pode-se
dizer que agora, graças à famigerada igualdade de gênero, todos os dias são
dias de 1 de Abril, porque são dias de mentiras. Talvez não fosse
despropositado criar um dia anual da verdade, em que cada qual, mais por via de
exceção do que por regra, seja, muito originalmente, o que de fato é.
Gonçalo Portocarrero de
Almada in ‘Público’ do dia 29.08.2011
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